Conheça a esteatose hepática: famosa gordura no fígado

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Esteatose hepática, infiltração gordurosa  ou acúmulo de gordura nas células que compõem o fígado é uma doença muito muito comum entre os brasileiros.

A gordura no fígado pode ser dividida em duas:

  • doença do acúmulo de gordura alcoólica no fígado: causada pelo abuso de álcool e
  • doença do acúmulo de gordura não alcoólica no fígado: relativa a outras doenças primárias.

De acordo com o Hospital Israelita A. Einstein, a estimativa é que de 20% a 30% dos brasileiros adultos tenham esteatose hepática, em algum grau. Ainda, estima-se que desses, 15% poderão desenvolver o quadro agudo da doença, a esteato-hepatite (hepatite) ou inflamação do fígado.

Continue a leitura. Neste artigo vamos apresentar os abordar os sintomas, diagnóstico e tratamento da doença.

esteatose hepática

Sintomas da esteatose hepática

Podemos dividir os sintomas da gordura no fígado em três. Primeiro, temos o quadro mais brando. O problema é que nessa fase a doença não dá indícios visíveis, sendo seus sintomas não representativos.

Já na fase intermediária, manifestações pontuais aparecem. São elas:

  • Cansaço e fraqueza física.
  • Barriga inchada e aumento do fígado
  • Dor de cabeça contínua.
  • Dor abdominal.
  • Perda de apetite.

Por fim, nos estágios mais avançados da esteatose hepática, em que se desenvolve insuficiência do órgão, os sintomas são:

  • Confusão mental.
  • Fadiga constante e sono alterado.
  • Inchaço em membros inferiores.
  • Grande acúmulo de líquido abdominal (com aumento rápido da região).
  • Doenças no encéfalo.
  • Fezes esbranquiçadas e icterícia (olhos e pele amarelados).
  • Coagulação irregular e hemorragias.
  • Decréscimo do número de plaquetas sanguíneas.

Diagnóstico da gordura no fígado

A principal forma de identificar a esteatose hepática tem sido os exames de imagem (ressonância magnética e tomografia), que detectam rapidamente o crescimento do fígado.

Caso a análise apresente alterações, entra o trabalho do especialista em levantar o histórico médico do paciente e solicitar outros exames, como testes sanguíneos para analisar os níveis das enzimas hepáticas.

Por outro lado, há situações em que é necessária a confirmação dos exames de imagem e isso só pode ser feito por meio de biópsia. Além dela, a elastografia transitória, muito parecida com o ultrassom, é um teste muito requisitado – seu objetivo é medir o volume de gordura e a elasticidade do tecido do fígado.

Esses exames irão indicar em que estágio se encontra a esteatose hepática, se grau 1, 2 ou 3.

A relação entre esteatose hepática e diabetes

O sedentarismo e a má alimentação são as causas dos maiores males na saúde humana. Quando atinge obesidade grave é muito comum que a pessoa desenvolva o diabetes tipo 2, ou Mellitus, que é um dos principais desencadeadores da esteatose hepática grau 1, ou leve.

Se não tratada a doença pode evoluir para esteato-hepatite. Vale reforçar que a incidência da evolução da doença é alta.

Tratamentos para a doença do fígado

O primeiro passo do tratamento consiste numa mudança de estilo de vida, com recomendações de exercícios físicos regulares e reeducação alimentar. Muitas vezes também pode ser necessário o uso de medicamentos para controlar a doença.

É importante ressaltar que tratamento e diagnóstico devem ser indicado e realizado por médico especialista.

Se você se encontra no grupo de risco para a doença, faça acompanhamento constante de seu quadro de saúde e faça uma mudança de hábitos para gozar de melhor saúde.

Fique atento: a esteatose hepática é o primeiro passo para o desenvolvimento de cânceres, cirrose hepática e pode até levar à doenças cardiovasculares e derrame cerebral! Para ter acesso a mais conteúdos como este. Acompanhe a Clínica Nexa nas redes sociais, Facebook e Instagram, e fique de olho nos artigos do blog!

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