Câncer de esôfago: sintomas, causas e tratamento

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Câncer de esôfago é o nome que se dá à degeneração causada por células cancerígenas no revestimento interno do órgão, da garganta ao estômago. Tanto refluxo ácido descontrolado quanto o tabagismo são alguns dos principais propulsores da doença.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), apenas em 2020, a estimativa de incidência da doença é de 11.390, sendo 8.690 casos masculinos e 2.700 casos femininos. Este é o sexto tipo câncer mais comum entre os homens, o 15º entre as mulheres e oitavo mais frequente no mundo.

O tipo carcinoma epidermóide escamoso é o mais comum, responsável por 96% dos casos da doença, mas o adenocarcinoma também vem crescendo com frequência significativa.

Quer saber quais são os sintomas, as causas e os possíveis tratamentos do câncer de esôfago? Continue a leitura!

câncer de esôfago

Câncer de esôfago: sintomas, causas e tratamento

Localizado entre a faringe e o estômago, o esôfago, um órgão oco e tubular, tem a importante função de levar a comida (líquida, pastosa ou sólida) da boca ao estômago. Ele tem cerca de 25 centímetros e é muitíssimo importante para o processo digestivo.

Sintomas e diagnóstico do câncer esofágico

A dificuldade para engolir é o principal sintoma da doença. Por outro lado, é importante ressaltar que, na maioria das vezes, seu diagnóstico se dá quando a doença já está em estágio avançado, ou seja, quando o carcinoma atingiu um tamanho considerável.

Além da dificuldade para engolir, existem outros sintomas como dor no peito; perda de peso rápida; desidratação; anemia; indigestão e azia descontroladas e rouquidão.

Para confirmação da doença é necessário realizar uma biópsia. Muitas vezes, ela pode acontecer durante uma endoscopia e na tentativa de investigar uma gastrite ou úlcera, por exemplo.

Causas da doença

Apesar da falta de insumos para identificar as causas do câncer de esôfago, existem condições que constituem fatores de risco, como:

Tratamento

Uma vez que a doença é, muitas vezes, identificada em estágio avançado, a remoção do câncer através de cirurgia é a forma mais eficiente de tratamento. Além disso, podem ser administradas a quimioterapia e a radioterapia, tanto em conjunto com a cirurgia quanto de forma isolada.

Em casos de tumores iniciais, quando as células cancerosas ainda estão pouco desenvolvidas, pode ser feito o tratamento por ressecção local, até mesmo durante a endoscopia. 

De fato, há uma gama de opções paliativas além da endoscopia, como a braquiterapia (radioterapia com sementes radioativas) e o uso de próteses auto expansivas, que visa parar o estreitamento do esôfago.

O câncer de esôfago é, ainda, um problema de saúde pública. Portanto, toda precaução e cuidados individuais são necessários para reduzir a incidência da doença.

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