Cirurgia de Vesícula: procedimento e recuperação

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A cirurgia de vesícula geralmente tem por objetivo a remoção de pedras na vesícula, constituindo uma operação chamada colecistectomia, um procedimento minimamente invasivo.

Pedra na vesícula, cálculo biliar ou litíase biliar são nomes dados a uma condição que leva ao desgaste do pequeno órgão que armazena a bile. Ao ser afetada, a bile perde a habilidade de absorver gorduras e provoca obstrução e inflamação (colecistite).

Portanto, uma vez que fica completamente comprometido e o organismo consegue, sem ele, realizar a digestão das gorduras, a melhor prática é a remoção completa do órgão por meio da colecistectomia.

Nas palavras do cirurgião Paulo Alberto Falco Pires Correa, do Hospital Sírio-Libanês “É a vesícula que está doente. Por isso não adianta retirarmos apenas as pedras, pois elas seriam novamente formadas.”

Quer conhecer melhor esse tipo de intervenção, como é feito e como é a sua recuperação? Continue a leitura!

Como é feita a cirurgia de vesícula

A cirurgia minimamente invasiva foi realizada no Brasil pela primeira vez em 1989. Desde então, a técnica passou por diversas evoluções, sendo que hoje a melhor forma de remoção do órgão é a videolaparoscopia.

Videolaparoscopia: o tratamento de “ouro”

A videolaparoscopia, hoje, é adaptada a todos os órgãos humanos. 

Visualizando imagens em alta definição – que são transmitidas por uma minicâmera inserida na pele do paciente – o especialista consegue realizar a cirurgia de vesícula sem fazer grandes aberturas. 

Como?

Incisões minúsculas são feitas na região por onde entram alguns aparelhos: um finíssimo tubo de fibra ótica e pequenas ferramentas. Em operações no abdome é preciso que a região seja expandida, dessa forma é injetada uma pequena quantidade de dióxido de carbono.

Com as imagens em tempo real, o profissional consegue visualizar e executar a remoção do órgão. O procedimento se dá mediante anestesia geral e dependendo da resposta da pessoa à intervenção ela pode deixar o hospital no mesmo dia. Essas imagens também podem ser gravadas para uso posterior.

A recuperação da cirurgia de vesícula feita por videolaparoscopia

O fato de ser um procedimento minimamente invasivo significa que há pouco sangramento intra operatório, menor trauma e consequentemente menos dor.

Em cada caso o cirurgião pode prescrever cuidados especiais, mas, de modo geral, a recuperação é rápida e são baixas as taxas de infecção, fazendo com que a pessoa possa voltar à sua rotina em curto prazo. Há também a vantagem de que a intervenção deixa pouquíssimas cicatrizes. 

Como todo ato cirúrgico, a videolaparoscopia envolve riscos, porém se você é atendido por um bom profissional essas possibilidades são mínimas. Por outro lado, algumas pessoas como doentes cardiorrespiratórios, obesos, crianças, grávidas entre outras, merecem especial atenção.

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