Apendicite: o que a doença provoca?

Tempo de leitura: 3 minutos

A apendicite é uma doença muito comum no Brasil e que, muitas vezes, necessita de atendimento de urgência. Trata-se de uma inflamação e enchimento de pus do órgão, resultando em dor aguda.

O problema ocorre devido a um bloqueio do órgão, que passa a reter diversos materiais, como restos fecais. Isso resulta em um quadro infeccioso, que se manifesta com mais frequência em pessoas de 20 a 30 anos.

Entenda mais sobre a condição: quais os principais sintomas, tratamento e recuperação.

Boa leitura!

apendicite

Apendicite: sintomas, intercorrências, tratamento e recuperação

O apêndice é uma bolsa de cólon, ou pequeno órgão, que se localiza ao lado direito do abdômen, e é a primeira porção do intestino grosso. 

Até pouco tempo, o apêndice tinha uma finalidade desconhecida. Acreditava-se que ele era um órgão vestigial, ou seja, um órgão sem função que “restou” da evolução humana.

Porém, estudos protagonizados pela Universidade Duke, nos EUA, revelaram que o apêndice funciona como uma espécie de fábrica e depósito de bactérias, ajudando, assim, na digestão.

Sintomas e intercorrências da doença

Um dos grandes riscos da apendicite é a rapidez com que se desenvolve, levando de 12 a 18 horas para a instalação completa do processo inflamatório.

Trata-se de doença com alguns sintomas muito característicos: dor aguda na região do umbigo, que chega até o lado direito do abdômen, na parte inferior. Essa dor começa fraca e vai aumentando gradualmente.

Antes, porém, nota-se outro sintoma da apendicite, a falta de apetite, sem motivo aparente. Distúrbios gastrointestinais como náuseas e vômitos, calafrios e febre também se manifestam em quadros agudos da doença.

IMPORTANTE:

Caso você sinta uma dor intensa ao lado direito do abdômen, procure um atendimento médico urgente! A apendicite pode levar ao óbito em poucas horas, caso não seja tratada.

Uma das intercorrências do problema, e o grande motivo de preocupação, é que ela pode levar à falência do aparelho digestivo, o que compromete o estado clínico geral da pessoa. 

Quando não tratada, há possibilidade que o apêndice se rompa, o que leva à sepse (infecção generalizada) ou abscesso (bolsa de pus que se acumula no corpo).

Diagnóstico da doença

Uma vez que a pessoa identifica os sintomas e se dirige a uma unidade de pronto atendimento, é feito o diagnóstico clínico. Nele, é observada a história clínica do paciente e feita a palpação do abdômen (teste de toque).

O teste de toque é importante, uma vez que outros males, como a inflamação do útero, ovários e tubas uterinas, também provocam dores na região. Como diagnóstico complementar, exames de imagem, como contraste radiológico ou ultrassom, são os exames finais para comprovar a doença.

Vale ressaltar que esta não é uma condição de simples diagnóstico e, dependendo do quadro do paciente, ele pode ser encaminhado para uma cirurgia de urgência.

Tratamento e recuperação da apendicite

O tratamento da apendicite, em quadros moderados, é feito com a administração de antibióticos, usados de 7 a 14 dias. Pode ser medicado, também, um remédio para alívio da dor abdominal.

Casos graves podem exigir cirurgia.

Para a recuperação é recomendável uma certa medida de repouso e alimentação equilibrada.

A apendicite é uma doença comum, mas que pode ter implicações graves. Portanto, ao primeiro sintoma, busque ajuda médica.

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