Tempo de leitura: 3 minutos
A insulina é um hormônio essencial para o nosso organismo. Encarregada pelo controle da homeostase da glicose (açúcar no sangue), ela é indispensável para os tratamentos de diabetes.
Não raro, clínicos gerais podem solicitar em exames de sangue a análise da glicose. O nível desse hormônio no sangue é muito significativo para a saúde dos pacientes, pois, em concentrações elevadas, pode representar o desenvolvimento de diabetes.
Neste artigo, explicaremos qual a função dessa substância no organismo e porque pessoas diabéticas precisam dela.

Insulina: o que é, qual sua função no organismo e o que ocorre com quem não produz o hormônio
Além do controle da queima do açúcar e transformação da glicose em outras substâncias, como proteínas, gorduras e músculos, a insulina é muito importante para a captação da glicose pelos tecidos adiposo e muscular, bem como pela produção da glicose no fígado.
Produzida pelo pâncreas, a insulina age como uma espécie de chave que permite a entrada da glicose nas células.
A glicose, por sua vez, é uma grande fonte de energia. Ela é encontrada em alimentos ricos em carboidratos, sobretudo os de baixo teor integral, como o arroz e o macarrão brancos, a batata inglesa, a beterraba, o feijão e os doces. Quando ingeridos, os carboidratos desses alimentos transformam-se em glicose e são rapidamente jogados na corrente sanguínea.
A glicose é indispensável para a vida, mas pode ser um vilão para quem tem uma alimentação com excesso de carboidratos simples, em detrimento de frutas, verduras e legumes, sobretudo se não praticam atividades físicas.
Quando o nível de glicose no sangue de uma pessoa permanece alto por muito tempo, ela corre o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
O que ocorre com quem não produz a insulina
Pessoas que não produzem quantidade suficiente de insulina naturalmente ou que têm células resistentes ao hormônio, necessitam fazer administração do hormônio de modo contínuo. A esses casos, damos o nome de diabetes Mellitus, ou tipo 1, doença metabólica provocada pela falta de insulina.
O diabetes Mellitus geralmente se apresenta na infância ou durante a adolescência, até os 20 anos.
Alguns especialistas assumem que a doença se dá devido a um colapso do pâncreas, causado por uma ação autoimune do organismo (quando o corpo não reconhece mais aquele órgão e passa a atacá-lo), o que também pode ser explicado como um fator genético.
Porém, o que mais tem preocupado a comunidade médica é a incidência de diabetes tipo 2 na infância, que representa 90% dos casos de diabetes infantil!
O que explica o aumento de diabetes 2 na infância?
O aumento da obesidade infantil é o que explica o aumento do diabetes tipo 2 nos mais jovens. Ela está associada, mais precisamente, à obesidade abdominal, gordura presente no tecido subcutâneo – barriga saliente – e gordura visceral.
A mudança nos hábitos das novas gerações é o principal fator que leva à doença. Ela vem acompanhada do aumento no consumo de produtos multiprocessados, ricos em açúcares da e a falta de atividade física apropriada, agravada pelo uso massivo de celulares e computadores.
Portanto, a solução para o problema está em sua própria causa. A adoção de hábitos mais saudáveis e a educação dos filhos, desde pequenos, priorizando os alimentos tarja verde, é o que pode evitar a doença!
A insulina é um hormônio fundamental à nossa vida e para que ele possa desempenhar bem a sua função, assim como todo o corpo, precisamos ser muito seletivo ao que consumimos!
Se você gostou deste artigo, continue acompanhando o blog da Clínica Nexa. Não perca nenhuma atualização! Fique ligado também nas redes sociais, Facebook e Instagram.
Os comentários foram encerrados, mas trackbacks e pingbacks estão abertos.