Conheça a cirurgia minimamente invasiva

Tempo de leitura: 3 minutos

Quem nunca sentiu frio na barriga antes de fazer uma cirurgia? As pessoas que têm receio de ficar com grandes cicatrizes, então, nem se fala. No entanto, existe um tipo de cirurgia capaz que deixar poucas marcas em seu corpo. Trata-se da cirurgia minimamente invasiva.

Esse procedimento consiste em cirurgias realizadas por videolaparoscopia e endoscopia. Videolaparoscopia é um procedimento cirúrgico feito com cortes bem pequenos, alternando de 3 a 10 mm. Já a endoscopia é um processo diagnóstico e terapêutico executados sem a obrigação de incisões abdominais.

Confira abaixo por que as técnicas minimamente invasivas ganharam destaque no campo da medicina – sobretudo nas especialidades cirúrgicas – nos últimos anos.

O que é cirurgia minimamente invasiva?

Trata-se de um procedimento que se tornou tendência mundial pela eficácia de seus resultados. A expressão é utilizada para descrever procedimentos médicos diagnósticos ou terapêuticos que descartam cortes na pele. Na verdade, as cirurgias minimamente invasivas até fazem incisões, mas bem pequenas, variando de 3 a 10 mm.

De todo modo, as pessoas que são submetidas a esse tipo de procedimento sofrem menos danos à pele, permanecem menos tempo internadas, se recuperam mais rápido e voltam à rotina do dia a dia mais cedo, entre outros benefícios.

Por não envolver cortes profundos ou situações de alto risco, essa técnica é apontada como uma das mais seguras para o paciente. Atenção, porém: o cirurgião precisa de conhecimento e habilidade para executar esses procedimentos cirúrgicos.

Diferença entre a cirurgia convencional e a minimamente invasiva

Na cirurgia convencional, que é realizada de forma aberta, o médico especialista faz grandes cortes na pele do paciente para realizar a operação. Já a cirurgia minimamente invasiva é executada por videolaparoscopia, cuja finalidade é a mesma do recurso convencional, mas com um processo mais prático e seguro.

Com essa técnica, o cirurgião poupa a pele do paciente, de modo a fazer incisões bem menores – de 0,5 cm para baixo – que o exigido na cirurgia convencional. Assim, a pessoa não sofre tantos dados estéticos causados pelo procedimento.

Ela é indicada para quais procedimentos?

Endoscopia digestiva, laparoscopia e, mais recentemente, cirurgias robóticas se enquadram à técnica minimamente invasiva. Esses procedimentos podem ser utilizados em:

• Cirurgia bariátrica (redução do espaço do estômago)
• Cirurgias ginecológicas
• Tratamento de hérnias
• Remoção de órgãos inflamados ou tumores

No casos do último item (remoção de órgãos inflamados ou tumores), a cirurgia minimamente invasiva é a mais indicada em situações de problemas causados no apêndice, baço, cólon, versícula, etc.

Isso ocorre porque são procedimentos médicos bem sensíveis, então a cirurgia por vídeo se torna a mais recomendada. Mas, claro, os pacientes precisam de aval médico.

Como as cirurgias são realizadas?

Antes de qualquer coisa, o paciente necessita passar por uma avaliação médica, para que o especialista solicite uma série de exames à pessoa. Assim, os resultados garantem um diagnóstico mais exato, além de apontar quais serão as partes do corpo a receberem os cortes.

Nos lugares selecionados, o cirurgião irá introduzir as ferramentas necessárias para o procedimento juntamente com uma mini câmera que possui uma luz na ponta. Com isso, a cirurgia inteira é feita através de vídeo, possibilitando ao médico uma visão em tempo real e mais clara.

Vale destacar que, sedado, o paciente não sente dor. Como não exige incisões grandes, o procedimento é realizado de forma mais rápida que uma cirurgia convencional. E, claro, o paciente não precisa se preocupar com as cicatrizes ou tempo parado, já que a técnica não prejudica muito a pele e possibilita uma recuperação mais rápida.

Responsabilidade e ética como base para a melhor qualidade de vida é o que pregamos a partir do trabalho na Clínica Nexa. Continue prestigiando nossas dicas de saúde e saiba mais em nosso site sobre a cirurgia minimamente invasiva.