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A cirurgia do refluxo gastroesofágico é uma medida para tratar casos graves de um problema comum: o refluxo gástrico – conteúdo estomacal ácido que volta do estômago para o esôfago causando azia, dor no peito, regurgitação, pigarro, tosse, ânsia de vômito e, até mesmo, inflamações.
Esse é um problema muito comum no Brasil, porém estima-se que 30% da população tem a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e nem mesmo sabe. Esse dado, de um estudo conduzido pela GFK, aponta como a falta de informação tem feito as pessoas ignorarem uma condição muito séria.
A doença pode causar lesões nos órgãos, pois um dos conteúdos do refluxo é o ácido gástrico. Os principais motivos para a DRGE é tanto o mau fechamento do esfíncter esofágico inferior, uma válvula que isola o estômago do esôfago, quanto a hérnia de hiato.
De fato, há diversas formas de tratamento da doença, a começar pela mudança de hábitos alimentares. Por outro lado, a cirurgia do refluxo gastroesofágico é uma novidade que promete ajudar pessoas que, mesmo com todos os cuidados necessários, não conseguem tratar a doença.
Entenda mais sobre o assunto!
A cirurgia do refluxo gastroesofágico
A cirurgia do refluxo gastroesofágico – para correção da hérnia de hiato – é feita com o auxílio da videolaparoscopia, um método pouco invasivo. Conduzido por uma câmera, colocada na ponta de um tubo, o cirurgião faz alguns cortes na região da hérnia para controlá-la.
Quem pode fazer a cirurgia?
A operação apenas é indicada em situações graves quando o tratamento clínico e o controle alimentar não têm mais efeito. Somente um especialista pode determinar se ela é ideal, caso a caso.
Como é o pós-operatório da cirurgia do refluxo gastroesofágico?
A recuperação cirúrgica é rápida, geralmente o paciente recebe alta após um dia de observação. Porém, é preciso ficar atento a alguns cuidados:
- Não fazer esforço físico de nenhuma natureza (suspender relações sexuais nas duas primeiras semanas e ficar longe de academia e de atividades físicas por, pelo menos, um mês);
- Tomar banhos de esponja nos dois primeiros dias (para evitar que se molhem os curativos);
- Não se deve dirigir nos 10 primeiros dias;
- Evitar ficar na mesma posição por muito tempo, seja deitado ou sentado;
- Fazer leves e pequenas caminhadas;
- Tratar as cicatrizes do procedimento em ambiente clínico.
A operação tem poucos riscos de infecção, mas é preciso observar as recomendações médicas.
Uma nova cirurgia no Brasil
De acordo com informações do jornal Correio Braziliense, uma nova modalidade da cirurgia do refluxo gastroesofágico foi realizada há alguns meses em Brasília, no Hospital Santa Helena.
O método também foi conduzido via laparoscopia. Nele, se posiciona um aparelho similar ao marcapasso, sob a pele do abdome do paciente, com o objetivo de tonificar o órgão. O dispositivo emite pequenas correntes elétricas para o esfíncter inferior do esôfago.
A cirurgia foi um sucesso, mas, como apontamos acima, ela é feita apenas em casos especiais.
A cirurgia do refluxo gastroesofágico é um procedimento que visa trazer de volta o bem-estar e a saúde da pessoa acometida pela DRGE. Você conhece tratamentos alternativos ou sabe como prevenir esse problema?
A Clínica Nexa tem o objetivo de responder a essas e outras questões aqui no blog. Contamos com um corpo clínico de profissionais especializados em suas áreas – e com olhar cirúrgico voltado para tratamento de doenças gastrointestinais e da parede abdominal.
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